30 de julho de 2008
O ESPAÇO
Passando além das estrelas, além do que os olhos podem ver.
Sentado numa nuvem negra de amargura.
Esperando pelo seu triste destino...
Os olhos vazios, a espera da morte.
Uma gota cai deles.
Na imensa escuridão do espaço: Sem destino, sem vida, sem razão, sem nem mesmo ar para respirar.
Os olhos vermelhos de sangue começam a lacrimejar.
É um choro de raiva, está descontente.
Tristeza, âmago, injúria, degredo.
Sente uma lâmina cortar seu pescoço, e fazer seu sangue jorrar como uma chuva de verão sombria no meio da noite eterna.
Cada gota brilhando num sinistro tom rubro em meio às cores enegrecidas daquele cenário macabro.
Sempre, sempre, sempre...
Je t’aime, moun cherriè!
- Vinicius Neves
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