Temos tanto virtudes como defeitos, isso nos faz humanos, mas a primeira coisa que acontece quando morremos é sermos informalmente canonizados por quem estava ao nosso redor. Pessoas falam "vou sentir saudades", "era uma boa pessoa", "porque ele!?", dentre milhares de outras besteiras.
A pessoa pode muito bem passar despercebida por entre a multidão de pessoas que a rodeiam no seu cotidiano, no seu dia a dia, e ninguém nunca lhe dá o valor necessário, ninguém nunca lhe dá a atenção devida, muitas vezes nem se pronunciam sobre algo que possam vir a sentir por aquela pessoa, fazem joguinhos, fingem que "odeiam" ou que "não ligam" para aquela pessoa, mas no fundo esconde um sentimentalismo (barato ou não) que se aflora apenas na hora do luto por aquela pessoa.
Eu me pergunto: Porque não demonstrar isso tudo enquanto se tem a pessoa ao lado!? Qual o sentido em se lamentar depois que alguém morre!? A pessoa não irá te ouvir, não irá te responder, e certamente, já não fará mais falta alguma você querer falar, demonstrar isso que você tem por dentro, mesmo que seja apenas uma mera consideração da qual você NUNCA demonstrou ou se preocupou em demonstrar.
A vida é muito curta para fazermos "joguinhos", muito curta para acharmos que "outro dia" podemos mostrar o que poderíamos estar mostrando agora.
Só se vive uma vez, e ainda sim estamos oprimindo tudo o que poderíamos estar libertando pela simples idéia de que "algum dia terei tempo para fazer isso, mas não é o momento certo.". O momento certo para falar "eu te considero", "gosto de estar com você", "você me faz bem", "eu
te amo", é AGORA. O amanhã é desconhecido.
Viva o presente que Deus te deu, um presente chamado "presente".
- Vinicius Neves
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