6 de março de 2013
DE UM CHORÃO PARA O CHORÃO
Durante muitos anos eu escrevi sobre muitas coisas, muitas histórias, muitas situações, muitas pessoas, tudo tão igual e ao mesmo tempo tão diferente.
Tive minha fase mais punk, minha fase revoltado, minha fase babaca, minha fase rapper, minha fase largado, minha fase libertina, minha fase romântica.
Durante esse tempo todo eu chorei muito, tanto que me considero como o poeta ou o profeta chorão. E nisso eu sei que me pareço com um dos caras que foi parte integrante de todos esses dias, sendo dias de luta ou dias de glória.
Hoje passei o dia inteiro tentando ser forte, acho que a ficha não tinha caído que ele havia partido. Larguei muitas coisas da vida passada, e com isso esqueci algumas músicas que durante todos esses anos foi a presença de caras que com sua música me ajudaram a me expressar de uma forma pura e largar um pouco essa loucura do mundo que tanto tenta fazer parar meu coração vivendo nesse absurdo.
Quantas vezes eu já cantei Charlie Brown Jr. para alguma garota tentando conquista-la? Quantas vezes eu deitei no meu quarto cansado do mundo e de coração partido acreditando que ela vai voltar, achando que ela é proibida pra mim?
Talvez tenha sido a primeira banda de rock que eu quis imitar, pobre vocalista de araque que sou.
Querendo ou não, as letras desse cara repercutiram muito na minha cabeça e me ajudaram a ser o que eu sou hoje em dia - gostem ou não.
Embora ele tenha deixado saudade, eu sempre vou agradecer e lembrar de um cara que eu nunca conheci, mas sempre o considerei como um grande amigo - essa amizade imaginária parecia inofensiva, mas me dominou.
- Vinicius Neves
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