19 de dezembro de 2014
VISLUMBRE DE UMA DEUSA
Nas curvas de tuas coxas iniciei uma corrida
Passaram de forma mansa, porém firme e, claro - não foram despercebidas
Um arrepio percorreu suas costas e sua pele se arrepiou, ouriçada
Os lábios se abriam levemente para suspirar, enquanto os dentes os forçavam em mais uma leve mordida
Aquele olhar já não era apenas de surpresa, era a pura luxúria
Um animal querendo desaguar seus desejos e fúria
As peças de roupas saltavam para o ar como chuva de granizo
Os beijos eram alvoraçados, loucos, corridos
O mundo estava para acabar e o tempo parecia ser das coisas mais limitadas
O chão se tornou a cama, a parede se tornou o chão, e a cama não serviu para mais nada
Como um toque celestial, tive o vislumbre de uma deusa repousar em meu peito
Resposta e conforto entre as preces feitas e o fim de um sonho perfeito.
- Vinicius Neves
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